Hoje não tenho certezas
Talvez a próxima paragem da vida me traga o verde do bilhete de ingresso
a ilusão que julgava perdida
mas que persiste incólume na geometria dos afectos
apesar do escorpião atormentado
Talvez me tivesse feito passageiro da agonia
para degustar melhor o sabor da estrelada vaga
que vem dormir a meus pés, longe do mar a que não pertenço
Talvez me enganem quando me falam de um ideal
Deixem-me:
os sapatos já não me pesam
o bilhete é só meu...
2 comentários:
Por causa de uuma disposição idêntica, mas sem bilhete solitário, ontem nada publiquei.
O meu porão tem sempre quatro homens famintos de mim.
D.com nome de Maré.
Gostei muito do post.
Faça por nos dar mais recados desses.
Uma fã
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