Pois eu, apesar de tudo, na China em 1999, comi cão e cobra consciente do que fazia. Sempre estive pronto a saborear as culturas alheias...e consegui. Foi uma vez. E se me tivessem dado gato (animal que também gosto muito) também teria experimentado. Já comi macaco no sul do Brasil, já comi canguru e crocodilo. Já nem falo na vulgar avestruz. Só nunca comeria insectos e ratos.Pelo menos consciente do que estava a comer. Confesso o meu desprendimento cultural nestas matérias gastronómicas (tanto vai cozido á portuguesa, lampreia, cabidela de galinha, cavalo, cão, cobra, e outros animais simpáticos mais ao menos) pelo menos no que respeita a comida. Já quanto á bala na nuca que a a família do condenado paga...isso é outra conversa. Tal como o Tibete. Não misturemos cozinha e hábitos alimentares com estas questões primordiais.
Mas..caro Armando...isto sou eu a falar e a partilhar experiências... Gostei muito de ler o seu comentário. E agradeço a apreciação que fez do video que eu gosto muito, aliás. Por isso o publiquei.
Também já comi cobra, crocodilo, e outras iguarias, que na realidade não me conseguiram explicar que animais eram.
Os chineses e os vietnamitas, quando se come cobra fazem duas bebidas, praticamente intragáveis, uma com o sangue da cobra misturada com o bagaço de arroz, e outra com o fel do animal. Bebi ambas, mas posso dizer que nunca me senti tão enojado na vida.
Agora, chegar ao restaurante, e ter que ser eu a escolher o cão que queria comer, é um pouco demais, para um simples europeu.
A nível gastronómico, também vai, praticamente tudo, pois se assim não fosse, já tinha morrido à fome.
Ora aí está caro Armando... Eu nunca escolhi o cão no restuarante. Foi-me feita a proposta, e quase única opção...mas não única, e aceitei. Quanto a essas bebidas com a cobra..tem razão...são intragáveis e só servem para chamar o gregório. Só valem pela experiência que, aliás, só nos enriquece. Obrigado pelos seus comentários. Aceite um abraço fraterno deste grande amigo da Maré.
Esse é o segredo daquela amizade. Pegaste bem no assunto. A mãe, confiante, e plena de segurança permitindo aquela demonstração de carinho. Daí o "melhor amigo".
Lamento discordar mas de facto não devo ser boa pessoa. Não gosto e não confio neles. Trauma de infância que quase me tirou a vida (e não era nenhum monstro "pitbul", em boa hora a banir da liberdade deste mundo como animal selvagem que é). Prefiro os peixinhos no aquário!
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
12 comentários:
Eu...
Os meus Maracujás mais novos adoraram. Também queriam um amigo como este.
Video-clip espectacular.
Um dia na China, convidaram-me(e deveria considerar isso uma grande honra!) para um jantar que o prato principal era cão.
Tratei os tipos do piorio em português, nem me dei ao trabalho de falar em inglês e abandonei o jantar.
Pois eu, apesar de tudo, na China em 1999, comi cão e cobra consciente do que fazia.
Sempre estive pronto a saborear as culturas alheias...e consegui. Foi uma vez. E se me tivessem dado gato (animal que também gosto muito) também teria experimentado. Já comi macaco no sul do Brasil, já comi canguru e crocodilo. Já nem falo na vulgar avestruz. Só nunca comeria insectos e ratos.Pelo menos consciente do que estava a comer.
Confesso o meu desprendimento cultural nestas matérias gastronómicas (tanto vai cozido á portuguesa, lampreia, cabidela de galinha, cavalo, cão, cobra, e outros animais simpáticos mais ao menos) pelo menos no que respeita a comida. Já quanto á bala na nuca que a a família do condenado paga...isso é outra conversa. Tal como o Tibete. Não misturemos cozinha e hábitos alimentares com estas questões primordiais.
Mas..caro Armando...isto sou eu a falar e a partilhar experiências...
Gostei muito de ler o seu comentário. E agradeço a apreciação que fez do video que eu gosto muito, aliás. Por isso o publiquei.
Também já comi cobra, crocodilo, e outras iguarias, que na realidade não me conseguiram explicar que animais eram.
Os chineses e os vietnamitas, quando se come cobra fazem duas bebidas, praticamente intragáveis, uma com o sangue da cobra misturada com o bagaço de arroz, e outra com o fel do animal.
Bebi ambas, mas posso dizer que nunca me senti tão enojado na vida.
Agora, chegar ao restaurante, e ter que ser eu a escolher o cão que queria comer, é um pouco demais, para um simples europeu.
A nível gastronómico, também vai, praticamente tudo, pois se assim não fosse, já tinha morrido à fome.
Ora aí está caro Armando...
Eu nunca escolhi o cão no restuarante. Foi-me feita a proposta, e quase única opção...mas não única, e aceitei.
Quanto a essas bebidas com a cobra..tem razão...são intragáveis e só servem para chamar o gregório.
Só valem pela experiência que, aliás, só nos enriquece. Obrigado pelos seus comentários. Aceite um abraço fraterno deste grande amigo da Maré.
O que mais me impressionou no vídeo foi pressentir um intenso, intensíssimo laço de confiança da senhora no cão, não?
Bj.
C (EN)
Esse é o segredo daquela amizade.
Pegaste bem no assunto. A mãe, confiante, e plena de segurança permitindo aquela demonstração de carinho. Daí o "melhor amigo".
Lamento discordar mas de facto não devo ser boa pessoa.
Não gosto e não confio neles.
Trauma de infância que quase me tirou a vida (e não era nenhum monstro "pitbul", em boa hora a banir da liberdade deste mundo como animal selvagem que é).
Prefiro os peixinhos no aquário!
Ainda em tempo:
Estava eu a brincar com um parecido com o do vídeo e uma hora depois estava eu no hospital...
Por isso, há quem não goste deles!!!!
César
Os animais são como as pessoas, há sempre os bons e os maus.
Eles têm sempre do lado deles o facto de não serem racionais.
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