Os amantes (Les amants de Teruel)
Por dentro um do outro
caminham os amantes
desenham com seus pés
novas rotas navegantes
Por baixo o imenso mar
que nos naufrague o amor
num fado-povo
Renasce em liberdade
no canto do poeta
que morreu.
As folhas,
as folhas voam num leito de bruma
mas se a terra não fosse tão doce
onde moram os amantes
por fim
ombro em ombro nús.
Por dentro um do outro
caminham os amantes
desenham com seus pés
novas rotas navegantes
Por baixo o imenso mar
que nos naufrague o amor
num fado-povo
renasço em liberdade
e em pleno voo
navego feita em espuma...
(Mikis Théodorakis/Jacques Plante - adaptação para português por Dulce Pontes)
Salvé, Dulce!
1 comentário:
Amo.
E só por isso sou perdoado...
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