(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
domingo, 18 de maio de 2008
Tears in Heaven
O potencial de destruição que esta canção tem para mim, por causa do motivo que lhe está na origem é certamente o que a leva a ser uma das minhas canções de culto.
Penso que esta música é do mais triste que pode existir mas ao mesmo tempo, o maior tributo do amor de pai. Gosto muito deste "Tears in Heaven" e se reparares nas músicas de Clapton, a voz com que ele canta este tema, é completamente diferente de todas as suas músicas. E tem razão. Deve ser a pior coisa do mundo (tenho a certeza que o é), ver morrer um filho nas condições trágicas, que lhe aconteceram. Nem por sombras, nem pela luz, quero imaginar uma situação semelhante. Um beijo.
O Eric Clapton não pertence aos meus preferidos...e não pertencerá apesar da dor e da angustia que lhe criou esta canção, bonita, sentida, dorida. E de sucesso. Que homenagem poderá um estivador prestar a um filho morto ? e vale tanto quanto o Eric Clapton, mas sem a magia das "artes" porque nem todos são bafejados com a sua mestria nem com as oportunidades de a desenvolverem. Eu prefiro o silêncio e o recato. Nunca me impressionei com estas homenagens públicas (e comerciais) da dor privada. E incomensurável neste caso, tratando-se de um filho. Mas, apoio o post da Passiflora e compreendo tudo quanto ela ali diz. Minha querida amiga: um beijo e vive com a certeza que vais usufruir de tudo. Acredita. Sou eu que te digo. E, sendo eu louco, sei o que digo. Bjs aos maracujás todos que são parte não só do teu mas, também, um bocadinho, do futuro de todos nós.
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
3 comentários:
Subscrevo, Passiflora.
Penso que esta música é do mais triste que pode existir mas ao mesmo tempo, o maior tributo do amor de pai.
Gosto muito deste "Tears in Heaven" e se reparares nas músicas de Clapton, a voz com que ele canta este tema, é completamente diferente de todas as suas músicas.
E tem razão.
Deve ser a pior coisa do mundo (tenho a certeza que o é), ver morrer um filho nas condições trágicas, que lhe aconteceram.
Nem por sombras, nem pela luz, quero imaginar uma situação semelhante.
Um beijo.
O Eric Clapton não pertence aos meus preferidos...e não pertencerá apesar da dor e da angustia que lhe criou esta canção, bonita, sentida, dorida. E de sucesso.
Que homenagem poderá um estivador prestar a um filho morto ? e vale tanto quanto o Eric Clapton, mas sem a magia das "artes" porque nem todos são bafejados com a sua mestria nem com as oportunidades de a desenvolverem. Eu prefiro o silêncio e o recato. Nunca me impressionei com estas homenagens públicas (e comerciais) da dor privada. E incomensurável neste caso, tratando-se de um filho.
Mas, apoio o post da Passiflora e compreendo tudo quanto ela ali diz. Minha querida amiga: um beijo e vive com a certeza que vais usufruir de tudo. Acredita. Sou eu que te digo. E, sendo eu louco, sei o que digo. Bjs aos maracujás todos que são parte não só do teu mas, também, um bocadinho, do futuro de todos nós.
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