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Voas-me, embaraçado, pelas tuas crinas
Afugentas os meus demónios
E corres, veloz, em busca do meu trote...
Onde estás, cavalo meu?
... à solta do meu peito,
perto do canto mais estreito dos meus dedos,
longe da esquina mais larga do meu espanto
Quem te deu asas,
quem te feriu de voz e pena,
quem te trouxe encavalitado na minha dor,
quem te fez meu, mesmo sem asas?
1 comentário:
Simplesmente.
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