Genoveva bateu à porta da casa do vizinho pedindo uma esmola que sobrava àquele. O filho espreitava-lhe o joelho e acomodava-se assustado.
Lá dentro, a mulher e a sogra do vizinho brincavam com a menina da casa, enquanto aguardavam pelo jantar que já não tardava.
A época balnear começara mas Genoveva não tinha direito a ver o mar.
Restava-lhe o verde da rotina da aldeia que a deixava farta de fome, longe de todos, perto do vazio...
1 comentário:
Parece que a passiflora pegou na sua deixa e evadiu-se do vazio.
Uma história não deixa de ser continuação da outra.
Belas ambas.
O Eu do Espelho.
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