domingo, 13 de julho de 2008

Seis horas de orvalho.




Quando a madrugada se liberta
das amarras da noite.
E a primeira aurora traz o
sorriso do dia.
É hora dos Melros comerem
as amoras do jardim.
É hora das Pegas alegrarem a luz
com suas penas coloridas.
É hora da algazarra dos cantos das Rolas,
dos Pombos bravos, dos Piscos, dos Gaios...
É hora das árvores vestirem cores de gala
e dançarem ao som da opereta orquestrada pelas Aves.

São seis horas de orvalho e mel
numa manhã de Verão.

4 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Lindo, Passiflora! O meu fim Domingo também foi assim cheio de natureza!

Passiflora Maré disse...

Eu penso saber que sim, é que fui passear toda a tarde nas Serras, primeiro o Marão, depois caminhos e mais caminhos de cabras, depois Aboboreira, e penso ter visto a sua barca, e um chapéu vermelho reluzente na tarde soalheira.
Gostei da barca é daquelas, como a minha, que como diz o povo "parece um pombal", não tem telhado.
Não sabe como fico contente em estar numa casa de animais de asas...

Anónimo disse...

Bonito. Mil vezes bonito.

Anabela Magalhães disse...

Fico contente por ter gostado do meu "pombal". E também eu amo estar numa casa de animais com asas! Dentro e fora que é tudo o meu "pombal"! :)
E para a próxima parem.