(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Nudez luminosa.
Amanhã hei-de fazer do meu corpo, nuvem. E baixá-la sobre o mar. E pelo mar me estender. Com a nudez luminosa de amar. E depois fumegar, fumegar, fumegar... Como se o meu corpo estivesse arder.
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
2 comentários:
Mas que lindo. Poema e fotografia. Amei.
Lindíssimo, o "petit" poema.
Bj.
C(EN)
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