(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
domingo, 7 de setembro de 2008
O Pintor das Estrelas
Pinturas de Juan Miró, 1893-1983.
Eugène Ionesco, afirmou em 1972: "cada uma das obras de Miró é um jardim que dança, um coro, uma ópera de cores que são flores, que são seres a florescer".
Que agradável surpresa abrir este blogue e encontrar Miró, somente um dos meus pintores preferidos. Admiro a simplicidade e a elementaridade do traço, da mensagem simultaneamente tão complexos. Com pouco se diz muito. Mas isto só está ao alcance de poucos. Para quem gosta de Miró aconselho uma visita ao museu do Prado, em Madrid. Para ver e voltar a ver. Bjs
Estes quadros de Góia, simples, intuitivos, levam-nos para a reflexão sobre o quão interessante é o mundo visto pelos olhos das crianças. As cores e as formas ganham e transportam-nos a outras dimensões. Quase me atreveria a dizer que todos os compartimentos deveriam ter um quadro pintado por uma criança.
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
4 comentários:
Que agradável surpresa abrir este blogue e encontrar Miró, somente um dos meus pintores preferidos.
Admiro a simplicidade e a elementaridade do traço, da mensagem simultaneamente tão complexos. Com pouco se diz muito. Mas isto só está ao alcance de poucos.
Para quem gosta de Miró aconselho uma visita ao museu do Prado, em Madrid. Para ver e voltar a ver.
Bjs
Também eu admiro a simplicidade do traço e a fogosidade da cor!
Estes quadros de Góia, simples, intuitivos, levam-nos para a reflexão sobre o quão interessante é o mundo visto pelos olhos das crianças. As cores e as formas ganham e transportam-nos a outras dimensões. Quase me atreveria a dizer que todos os compartimentos deveriam ter um quadro pintado por uma criança.
Onde está Góia, leia-se Miró, obviamente.
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