poeira de luz
espirro de nuvem
solstício do meu esquecimento
Não sei por onde andas,
perdida entre os átomos da paciência
e da lonjura que se faz perto.
Procura-me,
encontra-me entre as nebulosas do sétimo céu
e não digas de onde vens -
não mates o meu espanto,
não limites o meu espectro,
não arranques o veludo
de que é feita a distância que - ainda - existe entre nós...
1 comentário:
Consegues sempre palavras tão belas. Abraço Grande. Gui
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