sábado, 23 de maio de 2009

Quarto de Lua

Minha estrela polar
poeira de luz
espirro de nuvem
solstício do meu esquecimento
Não sei por onde andas,
perdida entre os átomos da paciência
e da lonjura que se faz perto.
Procura-me,
encontra-me entre as nebulosas do sétimo céu
e não digas de onde vens -
não mates o meu espanto,
não limites o meu espectro,
não arranques o veludo
de que é feita a distância que - ainda - existe entre nós...

1 comentário:

Guilherme Salem disse...

Consegues sempre palavras tão belas. Abraço Grande. Gui