(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Um estranho mundo
Em campanha eleitoral calo-me.
Para fazer barulho de alma...
4 comentários:
DI
disse...
Pesadelo ou fatalidade (como em tempos comentou um sábio Anónimo) ser governado origina sempre desassossego ... São estes os custos apontados da nossa dimensão social, do legado político da civilização europeia, da "democracia totalitária" (assim denunciada por Paulo Otero) do mundo em que vivemos! Sem dúvida, um estranho mundo, pleno de contradições, mas qual a alternativa?
Ah, a alma! Mas essa, Caro César, é uma dimensão da nossa existência que não se submete aos ditames sociais... E daí talvez o forte sentir perante músicas como «Uprising» dos Muse. A alma, porque indomável, é sempre vencedora!
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
4 comentários:
Pesadelo ou fatalidade (como em tempos comentou um sábio Anónimo) ser governado origina sempre desassossego ... São estes os custos apontados da nossa dimensão social, do legado político da civilização europeia, da "democracia totalitária" (assim denunciada por Paulo Otero) do mundo em que vivemos! Sem dúvida, um estranho mundo, pleno de contradições, mas qual a alternativa?
A alma, sempre a alma, cara Di, aquela que toca nos interstícios da memória e no mecanismo dos afectos (verdadeiros)...
Ah, a alma! Mas essa, Caro César, é uma dimensão da nossa existência que não se submete aos ditames sociais... E daí talvez o forte sentir perante músicas como «Uprising» dos Muse. A alma, porque indomável, é sempre vencedora!
Agree!
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