sábado, 5 de dezembro de 2009

Nunca me esqueci de ti



Estou frágil como as asas de uma vida...
Tenho uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma - e tenho o mundo inteiro à minha cabeceira.
À tua espera.

Porque, sabes, nunca, nunca me esqueci de ti...

4 comentários:

Guilherme Salem disse...

A nossa cabeceira é uma mão cheia de tudo e de nada....sobretudo de tudo, mesmo que não se faça nada com ele.

Anónimo disse...

São as fragilidades que me fazem lembrar as pessoas que amo.
As que já partiram e que nunca esqueço...
das que me despeço com vontade que voltem o mais rápido possível para junto de mim...
Estou sempre à espera de alguém porque sem elas sinto-me incompleta.
Sim, sou eu aquela que tem nome de flor.

César Paulo Salema disse...

Não esqueça, flor sem nome - os mortos amados nunca chegam a morrer e os vivos que partem, para voltar, são apenas as marcas vivas de nós próprios, em extensão pelo Mundo...
Ele evai voltar.
E os olhos da Mãe vão brilhar como nunca, pois o coração tem três portas, uma das quais escancarada no nosso - seu - olhar...

A estima do
César

Anónimo disse...

Obrigada,pelas palvaras César Salema.
Tenho um baú cheio de coisas lindas guardadas dentro de mim.
E, para aquele que tanto espero, tenho portas e mais portas à espera .
Tenho nome de Flor