Dói-me a saudade da minha avó Amélia, partida há 3 meses para o outro Lugar. Dói-me que haja gente que não acredite Nele. Dói-me a alma de ver tanta sujidade a correr pelas veias dos nossos big ones Dói-me não estar sempre com aqueles que amo Dói-me que o meu pai continue sem falar...
Doi-me olhar para trás à procura da Guida, levada por um cancro no pâncreas há cerca de um ano. Alguém que sempre esteve aqui desde a minha infância...e que tanto lembro e em quem tanto penso...e que tano me ensinou sobre sofrimento. doi-me que não esteja mais aqui, e muito...doi-me olhar para trás, muitos anos para trás e procurar o Agostinho,a Margarida, o Mário, o Manuel, a Madalena, e procurar os meus avós, todos eles os 4 que conheci, e os meus tios e primos, e amigos e conhecidos, e colegas...doi-me tanto olhar para trás...seja desde há 20 anos até há 20 dias, e não os ver mais....doi muito. E doi em todo o corpo. Não é só alma...doi fisicamente. O que me doi, mesmo, são estas, e outras, perdas. É este partir para nunca mais. Isto doi mais que a nossa própria dor. E mais não digo, que a memória traz muita gente á baila e não aguento tanta amizade além túmulo de uma só vez. Obrigado César por me obrigar a lembrar todos.
Anónimo, não pense mais assim. O seu amor haverá de ganhar razão e ver que está a perder alguém muito bom. Quanto ao resto...que dizer...crianças a morrer de fome, não nos deixa margem...é andar em frente e tentar travar tal horror
Doem-me as dores dos outros. Doem-me os dias menos felizes. Doem-me as pequenas coisas que cunham de tristeza a alma da gente. Doem-me as mortes dos que tinham tanto para viver ainda.
Dói-me não ter comigo os meus pais que partiram e deixaram em mim uma dor profunda que todos os dias me atormenta. Dói-me que o meu filho que sempre foi um aluno excelente não tenha conseguido entrar em medicina e tenha ído para tão longe de mim atrás do seu sonho ( faz-me falta em todos os meus momentos ...lágrimas) Dói-me passar em frente ao Colégio onde o levei durante 18 anos . Dói-me as injustiças , as crianças em instituições , as mulheres e homem que sofrem calados. Dói-me ter momentos de solidão em que penso em tudo e quase não me lembro de nada... Dói-me pensar como a minha infância foi tão feliz. Dói-me as recordações de pessoas que passaram pela minha vida e que mesmo não o sabendo deixaram em mim muito de si . Dói-me não ter sempre comigo as pessoas que tanto amo. Dói-me muito que a vida seja a Lei do encontro e exista tanto desencontro pela VIDA Dói-me quando penso que uma "CRUELA" passou profissionalmente pela minha vida. Dói-me que quando me isolo não me procuram... Dói-me que muita coisa funcione a destempo. Dói-me que os meus dias terminem em lágrimas de saudades. Dói-me tudo Acredite P. neste momento sinto-me profundamente só e as lágrimas chegaram mais cedo. Tenho nome de Flor
Doi-me e, ao mesmo tempo, deixa-me sereno, ler os comentários...tanta partilha de dor e saudade, só pode fazer-nos doer e sorrir pela unidade. Bem Hajam.
Questiono como é que pessoas que nem se conhecem respeitam e estão unidos numa corrente tão positiva . Obrigada meus amigos . Temos um ponto em comum " A Dor" . E penso que se um dia nos for possível um encontro vamos saber identificar cada um . Tenho nome de Flor
Os dias e as noites passam por mim, pelo caule que me acrescenta, pela corola que me sossega. A flor que sou nunca me cansou. Só a pressa com que me escapo, sem saber para quem cresco sem lembrar de quem me pega sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
20 comentários:
Dói-me a saudade da minha avó Amélia, partida há 3 meses para o outro Lugar.
Dói-me que haja gente que não acredite Nele.
Dói-me a alma de ver tanta sujidade a correr pelas veias dos nossos big ones
Dói-me não estar sempre com aqueles que amo
Dói-me que o meu pai continue sem falar...
Continua a doer-me que continue a governar-nos alguém com um nome grego...
D.
Doi-me o pescoço de tanto olhar para trás à procura de Godot...
A.T.
Doi-me olhar para trás à procura da Guida, levada por um cancro no pâncreas há cerca de um ano. Alguém que sempre esteve aqui desde a minha infância...e que tanto lembro e em quem tanto penso...e que tano me ensinou sobre sofrimento. doi-me que não esteja mais aqui, e muito...doi-me olhar para trás, muitos anos para trás e procurar o Agostinho,a Margarida, o Mário, o Manuel, a Madalena, e procurar os meus avós, todos eles os 4 que conheci, e os meus tios e primos, e amigos e conhecidos, e colegas...doi-me tanto olhar para trás...seja desde há 20 anos até há 20 dias, e não os ver mais....doi muito. E doi em todo o corpo. Não é só alma...doi fisicamente. O que me doi, mesmo, são estas, e outras, perdas. É este partir para nunca mais. Isto doi mais que a nossa própria dor. E mais não digo, que a memória traz muita gente á baila e não aguento tanta amizade além túmulo de uma só vez. Obrigado César por me obrigar a lembrar todos.
Como vês , doi-me no fundo da alma e no corpo inteiro
Dói-me não vos conhecer pessoalmente, colegas dos meus dias...
M.F.Z.
Doi.me a alma cega sem som
de saber que há crianças a morrer de fome
e de saber que o meu amor já não me ama mais...
M.F.Z. obrigado.
Gostei que tivesse dado um mote de solidariedade
Continuem por favor. Não quebrem a corrente...
Anónimo, não pense mais assim. O seu amor haverá de ganhar razão e ver que está a perder alguém muito bom. Quanto ao resto...que dizer...crianças a morrer de fome, não nos deixa margem...é andar em frente e tentar travar tal horror
Doem-me as dores dos outros. Doem-me os dias menos felizes. Doem-me as pequenas coisas que cunham de tristeza a alma da gente. Doem-me as mortes dos que tinham tanto para viver ainda.
Dói-me não ter comigo os meus pais que partiram e deixaram em mim uma dor profunda que todos os dias me atormenta.
Dói-me que o meu filho que sempre foi um aluno excelente não tenha conseguido entrar em medicina e tenha ído para tão longe de mim atrás do seu sonho ( faz-me falta em todos os meus momentos ...lágrimas)
Dói-me passar em frente ao Colégio onde o levei durante 18 anos .
Dói-me as injustiças , as crianças em instituições , as mulheres e homem que sofrem calados.
Dói-me ter momentos de solidão em que penso em tudo e quase não me lembro de nada...
Dói-me pensar como a minha infância foi tão feliz.
Dói-me as recordações de pessoas que passaram pela minha vida e que mesmo não o sabendo deixaram em mim muito de si .
Dói-me não ter sempre comigo as pessoas que tanto amo.
Dói-me muito que a vida seja a Lei do encontro e exista tanto desencontro pela VIDA
Dói-me quando penso que uma "CRUELA" passou profissionalmente pela minha vida.
Dói-me que quando me isolo não me procuram...
Dói-me que muita coisa funcione a destempo.
Dói-me que os meus dias terminem em lágrimas de saudades.
Dói-me tudo
Acredite P. neste momento sinto-me profundamente só e as lágrimas chegaram mais cedo.
Tenho nome de Flor
dói-me tanta dor humana.
Doi-me e, ao mesmo tempo, deixa-me sereno, ler os comentários...tanta partilha de dor e saudade, só pode fazer-nos doer e sorrir pela unidade. Bem Hajam.
Não disse que gosto muito desta canção.
Questiono como é que pessoas que nem se conhecem respeitam e estão unidos numa corrente tão positiva .
Obrigada meus amigos .
Temos um ponto em comum " A Dor" .
E penso que se um dia nos for possível um encontro vamos saber identificar cada um .
Tenho nome de Flor
Dói-me a saudade... de mim própria... dos que partiram... dos que mesmo quando estao perto parecem longe... e de todos vós...
Eu
Pra quem tem nome de Flor...um Abraço e um beijo especiais.
Dói-me pensar que a C. pode não ficar comigo e ir para outro sitio.
Com ela por perto os meus dias ficam mais doces!
Tenho nome de Flor
Lamento o lamento permanente com que por vezes encaro os meus dias.
Bj.
C (EN)
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