segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cantos à tona da água




Num recanto onde as lágrimas de Inês de Castro se misturaram com a ira de Pedro, seu amado, ouviu-se um canto dolente, na hora parda da noite.

Beethoven, Mahler, Strauss, Offenbach e Verdi uniram as mãos e viajaram até Coimbra.
Foi ontem. Parece que foi hoje.
Parece que foi sempre assim...


Dedico este post à M.C., a mais competente das cantantes (nós somos assim com os amigos)

3 comentários:

Anónimo disse...

Pelo que contaram foi um espectáculo muito belo
E o mondego aos seus pés,
Coimbra é a cidade dos nossos amores... e sim tem mais encanto na hora da despedida.

As filhas do Mondego, a morte escura
Longo tempo chorando memoraram
E por memória eterna em fonte pura
As lágrimas choradas transformaram
p nome puseram que ainda dura
Dos amores de Inês que ali passaram
vede que fresca fonte rega as flores
Que as lágrimas são água e o nome os amores!

( não sei quem é o Autor mas o meu pai dizia-o muitas vezes de uma forma profunda e sentida)

Tenho nome de Flor

Anónimo disse...

você flor escreve bem. Não se quer juntar aos magnólicos?

Anónimo disse...

Nem pensar !!!
A Magnólia está muito bem entregue a pessoas muito bonitas, sábias e intelectualmente brilhantes
São fontes inspiradoras da minha alma neste recanto encantado.
Sou tocada nos sentimentos verdadeiros que me acompanham, libertando energia positiva que me preenche de Alegria e Paz.

Gosto de vir aqui saciar a minha sede.
Gosto da partilha de momentos, de saudades , de lembranças de reflexões...
Gosto de deixar aqui singelas palavras
No entanto, obrigada ! Bem Haja .
E escreva também .
Tenho nome de Flor