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Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
Os dias e as noites da magnólia
Os dias e as noites passam por mim,
pelo caule que me acrescenta,
pela corola que me sossega.
A flor que sou nunca me cansou.
Só a pressa com que me escapo,
sem saber para quem cresco
sem lembrar de quem me pega
sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou
sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
pelo caule que me acrescenta,
pela corola que me sossega.
A flor que sou nunca me cansou.
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Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
Capa e contra-capa
Dedicatória
Hoje apeteceu-me um pedaço de estrofe,
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
2 comentários:
P. descer o rio é maravilhoso!
Mas como nasci em Penacova para a próxima conviduo a ir à Vila,.
Penacova, um lugar onde o rio Mondego está sempre visível.É uma vila pequenina e risonha, com clima seco e brando marcada pelos penedos que avançam para o rio,
É preciso chegar às abertas e miradouros para compreender a razão de ser da fama de Penacova , com o seu admirável panorama de água, pinho e penedia.
Para conhecer é preciso chegar , perder-se por entre vales e outeiros, respirar o ar puro da serra e do rio e deixar o verde da paisagem invadir os nossos sentidos.
Tem uma luminosidade única que lhe é conferida pelo sol a brilhar nas encostas e pelo espelho das águas do Mondego a abraçá-la correndo pacientemente por entre os vales profundos que com toda a certeza também contemplou.
Obrigada, por este momento .
sinto-me muito feliz por aqui poder descrever o sitio onde nasci e cresci e onde vou quando tenho necessidade de me encontrar
Volte sempre e de cada vez que lá voltar vai encontrar algo de novo para recordar.
Tenho nome de Flor
Um dia "radical" para aproveitar os sons da natureza?!
Eu
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