domingo, 13 de fevereiro de 2011

Despedida


Na hora de desatar o desamor que ainda nos une,
no instante em que o nosso espaço anseia por novos ares,
vale tudo...
Partir os junquilhos mais brancos que tínhamos em casa, defronte à lareira,
Quebrar o espelho mais opaco que estava na entrada do hall
Exterminar o sorriso mais franco do nosso rebento mais novo...

Mas, por vezes, para que a chegada da paz tenha algum sentido, é mesmo preciso que ele vá...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu nunca poderia imaginar que essa palavra " despedida" passaria a estar presente em muitos dos meus dias.
O inicio foi incerto, revolto, confuso e doloroso.
Por mim...
Pelo meu filho...
E por tudo
Deixo entrar o mar brando e o céu tranquilo
E tentar esquecer que na minha vida também existe solidão.

E, por falar no meu filho está quase a chegar para umas curtas férias de fim de exames)

Tenho nome d Flor