Queria escrever algo para espantar as tempestades
Deixem-me usar uma pena de outros tempos
Deixar recados por histórias antigas e dolentes e
Encontrar violinos debaixo das pedras da calçada...
A mão segue implacável, sem controlo, sem razão,
sem que eu a consiga deter.
Parem-na se quiserem.
Eu... nunca a deterei.
Por amor ao papel.
Ao branco grávido e vazio
Às linhas incontáveis dos meus cadernos da infância
Aos livros que li sem perceber
Às sebentas que preenchi com lenga-lengas
Por missão e
Por recato da minha imaginação.
3 comentários:
A fome do poeta é alimentada pela pena que bebe da seiva do que está à sua volta, num frenesim sem fim... Eis a maravilha da criação pela Arte!
Bj Di. E até breve...
P ,
" A vitória não está no fim do caminho, ela é o próprio caminho"
Convido-o a percorrer connosco a sua preparação, a concentração, a paciência, o sentido das palavras, a agilidade, a velocidade, a força, a deixar sair todos os sentimentos, a confiança, a determinação, a ousadia, a segurança, e responsabilidade de nos continuar a brindar com os seus textos, os seus poemas os seus desabafos, os seus lamentos .
E aí P, vai atingir a Meta .
Escrever aquele livro prometido convidar-nos a todos para a primeira fila.
Fico aqui esperando.
Tenho nome de Flor
Enviar um comentário