era para ver um relâmpago
que abri a página
era para fazer fogo
que escrevi amor
André Dick
Antologia de Poesia Brasileira do Início o Terceiro Milénio - Dezoito poetas da novíssima geração (Exodus, 2008)
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Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
Os dias e as noites da magnólia
Os dias e as noites passam por mim,
pelo caule que me acrescenta,
pela corola que me sossega.
A flor que sou nunca me cansou.
Só a pressa com que me escapo,
sem saber para quem cresco
sem lembrar de quem me pega
sem amaldiçoar quem pela raiz me arrancou
sem agradecer a quem, enfim, tardiamente me regou...
pelo caule que me acrescenta,
pela corola que me sossega.
A flor que sou nunca me cansou.
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Palácio da Paz na Haia (5 - 23 Novembro de 2007)
Erasmus e a gaivota - onde o mundo assinou uma convenção (e eu estive lá)
Capa e contra-capa
Dedicatória
Hoje apeteceu-me um pedaço de estrofe,
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
um naco de poema vadio,
uma fatia de romance de erva-doce ou de cordel.
Quero-me sensato, inquieto, imprevisível,
desassossegado na minha habitual pacatez,
metafórico,
feito daquelas águas claras
que irrompem das minhas almas,
sem aviso,
sem surpresa.
Leiam-me,
decifrem-me,
soletrem-me.
E ensinem-me as mágoas das flores,
perto das magnólias
que florescem antes de dar folha.
Não me atirem correntes
mas antes gotas de chuva.
Quero a mansidão das manhãs de Outono,
a fúria dos escorpiões,
os risos surdos de Charlot,
as garças do teu sorriso, Constança.
Obrigado por estares aí.
Obrigado por estarem aí...
4 comentários:
Foi para ver as cartas que aquí voltei
... resolvi ficar!
E, como em todas as outras noites sem deixar que as palavras arrefeçam, quero dizer-te que te amo.
E, que a distância não me impede de repetir novamente o que te disse à pouco .
Amo-te meu doce amor
Porque em ti amo Demais
Dorme bem meu filho.
Tenho nome de Flor
era para te dar um recado
mas calei-me...
Esta foto inspira-me no dia em que celebro o Amor...
Meu querido,
Este caminho de pétalas tem sido o nosso...
Já vai longo... mas as pétalas perfumadas insistem em marcar-lhe o sentido!
Sempre imaculadamente brancas...
E cor de rosa... ora mais escarlate, ora mais pálida!
Tal qual a vida que pensamos e sentimos em cada um dos nossos dias, em todos os nossos sonhos. Pisamo-las, mas elas não se importam ... ficam sempre lá,
Para constar da nossa história.
E essa é bonita de se ouvir...
É aquela que queremos que os nossos netos contem ...
Vinte e quatro anos neste caminho!...
Sabes porque que as roseiras se despem das pétalas e do perfume e ficam com os espinhos?
A mim, não me interessa a resposta. Só sei que as adoro e que lhes estou eternamente grata....
De mim, para ti, neste caminho da nossa vida!
Prezada,
o belo poema em questão não é meu, mas da poeta Andréa Catrópa. Agradeço pela atenção.
Abraços
André
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