sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

via longa



Parti do mural das minhas águas
e nunca mais chegava à tua barca de musgos felizes.
De súbito, veio a ave negra

e pude mergulhar nas entranhas do teu sono
para nunca mais acordar...

2 comentários:

Anónimo disse...

A ave negra mergulha-nos por vezes em sonos dos quais seria melhor não acordar. Já estão a nascer magnólias.Um pouco irónica a sua beleza.

Anónimo disse...

Sede, do teu olhar do teu afagar!
sede de ti de mim e de nós!
sede nas marcas que a água deixa esparramada na areia
com espuma a esvoaçar !
sede da tua pele acarinhar .
sede de tudo do que já passou .
do que vivo e daquio que quero viver.
Enfim sede de ti ...

Tenho nome de Flor