Parti do mural das minhas águas
e nunca mais chegava à tua barca de musgos felizes.
De súbito, veio a ave negra
e pude mergulhar nas entranhas do teu sono
para nunca mais acordar...
(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)
2 comentários:
A ave negra mergulha-nos por vezes em sonos dos quais seria melhor não acordar. Já estão a nascer magnólias.Um pouco irónica a sua beleza.
Sede, do teu olhar do teu afagar!
sede de ti de mim e de nós!
sede nas marcas que a água deixa esparramada na areia
com espuma a esvoaçar !
sede da tua pele acarinhar .
sede de tudo do que já passou .
do que vivo e daquio que quero viver.
Enfim sede de ti ...
Tenho nome de Flor
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