sábado, 8 de março de 2008

A Mulher ou a Guardiã da Humanidade.




Uma mulher só o é verdadeiramente quando tem filhos.
Biológicos, adoptados, enteados, emprestados, dados, acolhidos, desde que amados.
Mãe de um filho. Mãe de toda a Humanidade.
No rol destas mulheres não há lugar para Hilary, nem para Thatcher, nem para todas as que fazem guerras, que lhes dão o beneplácito, que pegam em armas.
Não há lugar para todas as que não dizem: "Nós não fazemos isso".*
O imenso poder nas mulheres é moldar a humanidade, como a água molda a rocha.
Educar os seus filhos sózinha ou acompanhada, cúmplice ou desamparada, na sombra ou alumiada.
Mas educar os seus filhos para que eles não sejam capazes de querer matar os seus irmãos.

*Ler Günter Grass, "Descascando a cebola", Autobiografia. Ed. casadasletras.

P.S. que ninguém pense que eu sou doméstica ou sequer que não sou "poderosa" na acepção social da palavra.

11 comentários:

César Paulo Salema disse...

Tudo bem.
Mas uma mulher sem filhos também o pode ser na plenitude, P.
Conheço vários exemplos. E de perto...

Guilherme Salem disse...

Desculpa D. mas não concordo. Filhos sewrão, certamente, um extâse, mas a plenitude pode ser alcançada sem filhos...e Mulher não quer dizer, necessariamente, mãe. Aliás, pode ser mãe sem ter filhos...todos podemos ser pais e mães sem que o sejamos, biológicamente, e sem que o sejamos por adopção. E, descendencia, biológica ou não, não é a única definição de realização, amor, plenitude, partilha e vida plena. Sem tirar, claro, a beleza e ternura que existe na maternidade e sem a qual todos seríamos, certamente, piores.

Anónimo disse...

Ser mãe é algo grandioso.
Os filhos educam-nos.
Não há palavras capazes de explicar o imenso amor que se tem por um filho.
É o maior amor que pode existir, sem dúvida alguma.

Anónimo disse...

A D Disse:
Desculpem o atraso mas não leram o que escrevi.
a minha definição de filho abrangia toda a forma de amor pelas cranças e toda a forma de as tornar melhores do que nós .

Anónimo disse...

É. Não perceberam mesmo nada! Gerar é bem diferente de procriar. É intervir...mudar...Para melhor, claro.

P.S. Confirmo. Ela é de facto "Poderosaaaaaa" na melhor acepção da palavra.

Guilherme Salem disse...

Pronto...D. e anónimo das 1.30 h de 11.03.2008. Realmente devo ter comentado sem ler atentamente o que estava escrito.Nem vou discutir. Ora isto só prova que sou leviano e superficial. É um pouco constrangedor descobrir tais pequenas características. Melhor será calar-me de ora em diante. O meu silêncio será a minha mostra de inteligência. Bem Hajam...graças a Vocês descobri uma falha na minha capacidade de entender o que leio. No hard feelings, but no regrets also.

Guilherme Salem disse...

Claro que o meu último comentário é para ser entendido "cum granus salis"...ok P. ? Saudades e beijos para ti.

César Paulo Salema disse...

Poderosa serás sempre... mesmo que, legitimamente, não concordemos contigo.
E, a propósito, eu li tudo, em linhas e entrelinhas (e não duvido que falavas de filhos gerados ou procriados).
E é aí que eu continuo a discordar - uma mulher pode sê-lo em plenitude mesmo que não "acolha" nenhuma criança no seu lar.
Opções!
Bj P.
É bom haver polémica!

César Paulo Salema disse...

Sabes de quem falo, não é, P.?

Anónimo disse...

Penso que confundiram o P que por acaso também tem P mas é "a P", ou melhor "AP".

P.S. Ao césarpaulo salema retribuo os beijos. É mesmo bom revê-lo! Ainda que nunca tenha saído das minhas boas memórias. Até breve.

Anónimo disse...

Bem, relidos os comentários, verifico que afinal eu é que me confundi! É o que dá "bloggar" a tão tardias horas... Vou dormir.
Todavia, o post scriptum mantém-se. Até amanha!!!