Pintura de Van Gogh, Campo de Bolbos.
Um homem parte
Madrugada fora
Rumo à Cidade.
Leva os pés em botas pesadas
E as costas numa trouxa em monge.
O caminho que atravessa a distância
Arrasta-se
Sombrio e penoso.
Súbito
Ilumina-se o homem
Pelo sol que se levanta
Nas franjas da madrugada.
E cada raio de sol que se acende
É uma cor que pinta a caminhada.
Animado pelas cores do sol levante
O homem não atravessa as colinas da paisagem.
O caminho faz-se uma pintura de Van Gogh
Em rectângulos de tulipas regulares.
Caminha agora
O homem
Por etapas de tulipas
De cores ordenadas.
E se a chuva vier
O homem há-de caminhar por cima de caminhos tulipas
E por dentro de cores arco-íris.
Assim ele se ilumine…
Madrugada fora
Rumo à Cidade.
Leva os pés em botas pesadas
E as costas numa trouxa em monge.
O caminho que atravessa a distância
Arrasta-se
Sombrio e penoso.
Súbito
Ilumina-se o homem
Pelo sol que se levanta
Nas franjas da madrugada.
E cada raio de sol que se acende
É uma cor que pinta a caminhada.
Animado pelas cores do sol levante
O homem não atravessa as colinas da paisagem.
O caminho faz-se uma pintura de Van Gogh
Em rectângulos de tulipas regulares.
Caminha agora
O homem
Por etapas de tulipas
De cores ordenadas.
E se a chuva vier
O homem há-de caminhar por cima de caminhos tulipas
E por dentro de cores arco-íris.
Assim ele se ilumine…
3 comentários:
Tirando a parte do "homem iluminado", quero--te dizer que me revejo muito neste poema.
Um beijo e muito bom fim-de-semana.
Muito bonito o poema.
Sim, muito bonito, e com ilustração adequada.
Bj
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