A noite era estrelada.
Porque o seu pincel pairou sobre as tintas aguadas do céu inferno
E da luz fez aguarela,
mesmo sem guaches, sem tons de amarelo torrado, com uma orelha a menos...
A noite foi passageira
e o dia finou-se sem matizes de pastel, sem misturas, sem nuances e relógios perdidos.
Ele calou-se
pois pintou a sua alma gémea
e dormiu acordado, em tons de anil e roxo.
Até à próxima tela.
Até à liturgia das horas e das cores...
3 comentários:
Muito belo e digmno de Vincent...
Suponho que o poema será teu...Beijos
É, querida Mestra das Palavras.
Um bj grato
não há cores iguais às da sua alma (VVG), não vi iguais em lado nenhum: o génio, sob a forma de homem estranho. obrigada, gosto muito particularmente da pintura e as palavras sintonizam
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