segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A noite de todos os toques


O cabelo que descai e expulsa o gesto
E a lingua que humedece, eu não mereço
Estar de ti, da tua boca, perto assim

Aos meus olhos só teus olhos, pois o resto
Se mingua, desaparece, até me esqueço
Que teus olhos não estão mais a olhar para mim

Ia jurar que não fui eu quem deu um passo
Quem pegou na tua mão, quem num compasso
Declarou o seu amor, te fez sorrir

Ia jurar não fosse eu estar apavorado
Pelos lábios que se cruzam lado a lado
Pelo beijo que se torna a repetir

8 comentários:

Anónimo disse...

No sentir da paixão. o silêncio fala mais alto que a palavra...

Anónimo disse...

Nem sempre...

Anónimo disse...

Depende, necessariamente, da paixão em causa...

Guilherme Salem disse...

Exacto....depende.....
Tudo é ão ténue

Guilherme Salem disse...

E tão banal....estes dois actores tornaram-se um ícones da banalidade...já nem os posso ver...sempre tão arrebatados, tão enamorados, tão elevados, tão distintos....meio estereotipados, é o que eles são. Um bem haja e um raio que os parta ao mesmo tempo. Sem Pachorra, para a Binoche e para o ralph....Drus os conserve ...quietos..talvez a fazer filhos e camisolas.

DI disse...

«O Monte dos Vendavais» é uma das minhas obras preferidas. Eles são apenas actores a representar um clássico da ficção inglesa... E a vender sonhos a quem os quer comprar...

Guilherme Salem disse...

Pois que os compre quem não tem que fazer ao dinheiro

DI disse...

A concordância e o respeito podem não ser, muitas vezes, coincidentes face à diferença... Mas o respeito terá sempre de subsistir sob pena de acusarmos os outros de superficiais quando estamos, também, a negligenciar , afinal, o que é essencial.