




(onde as pétalas se tocam, onde os amigos se cruzam, onde os sentidos se misturam)






Reproduzo aqui, a pedido de várias pessoas, o post que o César publicou dois dias depois de dar dar início à Magnólia, oferecendo agora o vídeo da canção. 
I

Jovem.
Supernova.
Outra Supernova.
A tempestade fizera-se anunciar





Preto ou Branco, era a questão!







Nesa noite de passagem, quero-me dirigir a Ti, que me tens suportado nesta vida, aguardando, em pleno, a tua Ressurreição em mim.
Era em alvo Novembro
A lua lá estava
Serena em seu deambular
E o vento (mais norte do que sul) acalmava, sem saber,
A fúria que irrompia do meu mar
Sombras mirabolantes eram a minha única companhia
Surdos sons emergiam do fundo do coração da cidade
Eu pensava...
até onde a minha imaginação não suportava
apesar dos avisos de que era perigoso fazê-lo
Caminhava ao longo da alameda branca e fria
que parecia cúmplice de qualquer passageiro da agonia...
Repentinamente, fazendo-se luz, Ele apareceu...
E fui tudo aquilo que não quis ser, num dia como aquele
Fiz tudo aquilo que não estava planeado fazer, nesta situação
Conti minhas secas lágrimas e... sorri para a cidade,
expulsando as sombras do meu caminho:
ardi em fogo brando e... vesti aquela túnica enluarada,
filha das nuvens e muralha do Tempo.
E, contudo, ainda era Novembro!
(Feito aos 17 anos, mantém a mesma actualidade em mim, talvez reforçada por um Amor ainda maior)
Dulcineia del Toboso
Moinhos de vento en la Mancha
"-Ó senhora minha Dulcineia del Toboso, extremo de toda a formusura, fim e remate da discrição, arquivo do melhor donaire, depósito da honestidade, e ùltimamente ideia de tudo quento há de proveitoso, honesto e deleitável no mundo; o que estará agora fazendo Tua marcê?, Terás porventura na mente o teu cativo cavaleiro, que a tantos perigos, só para servir-te, quis por sua vontade expor-se? Dá-me tu novas suas, ó trifronte Lua, que talvez a estejas agora mirando com inveja..."


